Você já prestou atenção na iluminação da sua casa? Quando usar uma lâmpada fluorescente? Quando usar uma lâmpada incandescente? E a de multivapor? Alógena com foco ou sem foco?
A iluminação não pode mais ser preterida diante de outros quesitos de decoração e arquitetura. É preciso atenção especial a este item para elaborar um projeto criativo e de bom gosto, combinado com a ambiência oferecida no local.
Inclusive, nos últimos quinze anos, o setor da construção civil e da arquitetura que mais cresceu foi justamente o da iluminação. A empresária Edite Araújo, da Daluz, acredita que a evolução não foi apenas quantitativa. Houve também melhora na qualidade. “Passamos a ter mais alternativas. Quando falamos de ‘iluminação sob o ponto de vista técnico’, de luz, falamos de lâmpada. Esse é um setor que constantemente se modifica”, explica.
Edite é arquiteta por formação, mas se encantou pelas “luzes”, pela iluminação. Aprofundou-se na área luminotécnica e, há seis anos, foi escolhida para representar no Recife a Iluminar, carro chefa da Daluz, que ela carinhosamente chama de parceira. “Depois que fui ‘mordida pelo bichinho da iluminação’, só consigo ver luz na minha frente. No trânsito, no shopping, no meu dia-a-dia”, brinca a empresária.
Brincadeiras à parte, procuramos diferenças básicas entre uma lâmpada incandescente e uma fluorescente, sob o ponto de vista técnico. Ou seja, o que ambas podem oferecer ao consumidor? “As lâmpadas incandescentes e as lâmpadas halógenas são lâmpadas de consumo de calor. Praticamente 70% do consumo delas vai se transformar em calor; o restante, 30%, em luz, por isso essas lâmpadas não são vistas como econômicas”, diferencia, complementando: “Já a lâmpada fluorescente, faz o inverso. Com ela, você vai ter uma parcela de calor muito menor do que uma parcela de luminosidade”.
De acordo com Edite, alguns países já têm projetos para proibir a fabricação e a utilização de lâmpadas incandescentes, como medidas de conservação à natureza e sustentabilidade. Porém, ainda de acordo com Edite, não é possível substituir totalmente essas lâmpadas.
“Sob o ponto de vista estético, de efeito, só através da lâmpada incandescente e das lâmpadas halógenas é que vamos conseguir, por exemplo, mais brilho em algum objeto em que o propósito é dar evidencia”.
O principal objetivo da iluminação é atender as necessidades do cliente, traduzir o que o arquiteto está propondo naquele espaço, sempre com a preocupação em utilizar a energia de maneira adequada. Por isso, um bom projeto luminotécnico é sinônimo de conforto, qualidade de vida e segurança.
“É preciso estudar quem vai ocupar aquele espaço. Se a casa tem vários usuários, então essa luz precisa ser uma opção para cada um deles. Além disso, iluminação é também o que a gente chama de projeto complementar da arquitetura. Eu preciso, com a luz, traduzir o que o arquiteto está querendo dizer”, destaca Edite.
De acordo com a empresária, há um ponto de equilíbrio ideal entre a luz e o ambiente. “O projeto de iluminação está ótimo quando ele está atrelado à arquitetura proposta, quando o usuário está satisfeito, sem esquecer da sustentabilidade!”
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