quinta-feira, 15 de abril de 2010

SEM BARREIRAS!

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 600 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no mundo, seja física, auditiva, visual ou intelectual. Na maioria das vezes, só sabemos o que essas pessoas passam no dia-a-dia quando, por algum motivo, colocamo-nos no lugar delas.

O que fica claro quando nos deparamos com esses dados é que, circular pela cidades, bairros, ruas e avenidas não é tarefa fácil. Telefones públicos muito altos, ônibus não adaptados, calçadas esburacadas são apenas alguns dos ‘obstáculos’ que encontramos pelo caminho. É preciso muita habilidade e uma dose extra de paciência.

Para minimizar esse problema, em 2 de dezembro de 2004, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, assinou o decreto-lei 5.296, também conhecido como Lei de Acessibilidade, que regulamenta as leis 10.048, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade dos portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

As prefeituras tiveram tempo para adaptação. No Recife, em 21 de novembro de 2003, foi criada a Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), subordinada diretamente à Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente. Um dos objetivos da Comissão é controlar ações no município para tornar acessíveis, as edificações.

E já que falamos em prédios, tratemos de um empreendimento cuja área de lazer é 100% adaptada a portadores de deficiência física ou mobilidade reduzida. O Giardino Beira Rio, no bairro da Madalena, foi um dos primeiros em Pernambuco lançados com esse planejamento. “Apesar de a lei começar a ser cobrada no fim do ano passado, a Rossi já tinha essa preocupação”, comenta Patrícia Hirschle, coordenadora de projetos da Rossi Recife.

A Rossi está na capital pernambucana há dois anos, e vem desenvolvendo projetos em parceria com a construtora Gabriel Barcelar. “Normalmente, fazemos o que a prefeitura local exige e seguimos nosso padrão dentro da norma ABNT/NBR 9050/2004”, completa.

O Giardino Beira Rio tem duas torres, cada uma com 30 pavimentos e dois apartamentos por andar. Sua área de lazer é composta por mais de 28 itens. Fitness, ofurô, espaço gourmet, piscina, sala de massagem, sauna, sala de jogos, minicampo e pista de skate são alguns deles. Foi preciso pensar na adaptação diferenciada em cada ambiente.

“Os espaços são amplos, não têm degraus, e nos preocupamos em não ter desnível. Onde há, o acesso é feito por rampas. Em frente aos elevadores, o piso é tátil, planejado especialmente para os moradores e visitantes com deficiência visual ou visão reduzida”, explica Patrícia.

E continua: “A piscina tem acesso especial, com o amparo de barras de apoio. Pensamos também na altura dos interruptores, no tipo da maçaneta, em portas mais amplas. Nos preocupamos com todos os detalhes”.

Todas as atenções e preocupações por parte da equipe que integra a Rossi têm um objetivo: estabelecer uma relação de confiança e amizade com o cliente. Claro, tudo isso gerou para a construtora um custo elevado no valor da obra. Porém, esse percentual de aumento torna-se irrelevante diante benefício proposto à sociedade. “A construtora entende que essa atitude é algo permanente, indiscutível! É nosso dever”, encerra Patrícia Hirschle.

(Abaixo algumas ilustrações do Giardino Beira Rio)
Pracinha
Brinquedoteca








Piscina

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